A Rússia registou pela primeira vez em 24 horas 1.002 mortes por COVID-19, ultrapassando a marca de 1.000 óbitos diários desde o início da ...
A enviada do Primeiro-Ministro britânico para o Comércio, Katherine Fletcher, visitou Moçambique de 11 a 15 de Outubro e manteve um encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi, em Maputo.
Segundo um comunicado de imprensa do Alto-Comissariado Britânico em Maputo, durante o encontro com Nyusi, Fletcher saudou o aumento do comércio entre Moçambique e Reino Unido e destacou oportunidades específicas nos sectores de energias renováveis e agricultura.
A enviada britânica também congratulou o Governo moçambicano por enviar uma delegação, chefiada pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, para participar da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP26) em Glasgow, entre 31 de Outubro e 12 de Novembro de 2021.
A visita de Fletcher tinha, adicionalmente, como objectivos, promover parcerias de benefício mútuo a longo prazo que promovam o desenvolvimento sustentável para Moçambique e Reino Unido, nas áreas agrícola, tecnologia e infra-estruturas ferro-portuárias; e enfatizar o compromisso do Reino Unido em trabalhar com Moçambique no empoderamento económico das mulheres.
“O Reino Unido acredita numa parceria comercial e de negócios de benefício mútuo com Moçambique. Foi bom ver que o café de Gorongosa já pode ser comprado no Reino Unido. As empresas britânicas do sector agro-industrial empregam mais de 400.000 moçambicanos em todo o país e estão a dar um importante contributo para este futuro próspero. Mas, queremos mais parcerias”, disse Fletcher.
Ainda em Moçambique, Fletcher manteve reuniões com o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela; da Defesa Nacional, Jaime Neto, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, presidente da Autoridade Tributária, Amélia Muendane, e outros altos dignatários do Governo moçambicano.
Katherine Fletcher iniciou a sua visita em Manica, onde manteve encontro com empresas britânicas, que operam no sector agrícola e com o secretário de Estado, Edson Macuácua.
Ela visitou, também, os projectos do Parque Nacional da Gorongosa (PNG), para explorar oportunidades para facilitar o aumento das exportações de café e mel para o Reino Unido; entender as actividades agrícolas do parque e explorar oportunidades de colaboração no sector, incluindo a promoção da experiência britânica na agro-tecnologia, programas de empoderamento económico das mulheres e destacando a contribuição da Gorongosa para a construção da resiliência climática, criação de emprego na economia verde e projectos de crédito de carbono.
Finalmente, visitou o Porto da Beira para reiterar e reforçar os laços comerciais entre o Reino Unido e Moçambique e para identificar oportunidades de investimento e trazer os conhecimentos necessários para apoiar a eficiência e sustentabilidade portuária.
A enviada do Primeiro-Ministro britânico para o Comércio, Katherine Fletcher, visitou Moçambique de 11 a 15 de Outubro e manteve um encontr...
O ex-governador do Banco Central do Irão, Valliollah Seif, foi condenado a 10 anos de prisão por violação do sistema monetário daquele país, sentença da qual pode ainda recorrer, segundo anunciou o Ministério da Justiça iraniano.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), Valliollah Seif esteve também implicado em contrabando de moeda estrangeira.
O número dois do antigo governador, Ahmad Araghchi, foi igualmente condenado, mas a oito anos de prisão, pelos mesmos crimes, havendo mais oito envolvidos no processo, também punidos com penas de prisão.
Seif foi governador do Banco Central do Irão durante cinco anos, de 2013 a 2018, e Araghchi o número dois da instituição entre 2017 e 2018.
Segundo a televisão estatal iraniana, citada pela AP, Valliollah Seif esteve envolvido em violações do mercado monetário em 2016, altura em que a moeda iraniana (Rial) sofreu perdas consideráveis de valor em relação às principais moedas estrangeiras.
O tribunal acredita que os arguidos injectaram ilegalmente 160 milhões de dólares e 20 milhões de euros no mercado, de acordo com o Notícias ao Minuto.
Em 2017, quando Araghchi assumiu o cargo, a taxa de câmbio do Rial era de 39.000 face ao dólar norte-americano, mas atingiu mais de 110.000 em 2018.
A alteração cambial coincidiu com as severas sanções impostas pelos Estados Unidos da América a Teerão, depois de o então Presidente norte-americano Donald Trump ter retirado os Estados Unidos do acordo nuclear assinado em 2015.
As sanções fizeram com que as exportações de petróleo do Irão, a principal fonte de rendimento do país, caíssem drasticamente.
O ex-governador do Banco Central do Irão, Valliollah Seif, foi condenado a 10 anos de prisão por violação do sistema monetário daquele país...
Quase 400 mil cabo-verdianos escolhem, hoje, no arquipélago e na diáspora, o quinto Presidente da República de Cabo Verde, nas terceiras eleições que o país realiza no último ano e em contexto de pandemia.
As urnas para estas eleições presidenciais abrem às 07:00 locais e fecham pelas 18:00, com um total de 1.053 mesas de voto distribuídas pelo arquipélago e 243 na diáspora, 64 das quais em Portugal.
Estas eleições encerram o ciclo eleitoral iniciado em 25 de Outubro de 2020, com as autárquicas, que prosseguiu em 18 Abril passado, com as legislativas, sempre com a aplicação de medidas de protecção sanitária, como a utilização de máscara e desinfecção obrigatória à entrada das assembleias de voto, devido à pandemia de covid-19.
De acordo com Notícias ao minuto, caso nenhum dos sete candidatos que se apresentam hoje a sufrágio obtenha a maioria absoluta, os dois mais votados disputam uma segunda volta, já agendada para 31 de Outubro.
Segundo o caderno eleitoral publicado pela Direção Geral de Apoio ao Processo Eleitoral (DGAPE) em 23 de Setembro, estão inscritos para votar nos 22 círculos eleitorais do país 342.777 eleitores, enquanto os 16 círculos/países no estrangeiro contam 56.087 eleitores recenseados, totalizando assim 398.864 cabo-verdianos em condição de votar.
Na diáspora, o círculo de Portugal é o que conta com mais inscritos para votar nas eleições presidenciais, 17.914 eleitores, e o quinto com mais votantes incluindo os círculos nacionais.
O Tribunal Constitucional admitiu as candidaturas a estas eleições de José Maria Pereira Neves, Carlos Veiga, Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, Hélio Sanches, Joaquim Jaime Monteiro e Casimiro de Pina.
Esta é a primeira vez que Cabo Verde regista sete candidatos oficiais a Presidente da República em eleições directas, depois de até agora o máximo ter sido quatro, em 2001 e 2011.
A estas eleições já não concorre Jorge Carlos Fonseca, que cumpre o segundo e último mandato como Presidente da República.
As eleições presidenciais de Cabo Verde vão ser acompanhadas em todo o país por 104 observadores internacionais, de acordo com informação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), sendo 30 da União Africana, numa missão liderada pelo diplomata e antigo ministro angolano Ismael Gaspar Martins, 71 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e três da embaixada dos Estados Unidos da América na Praia.
De acordo com a Constituição de Cabo Verde, o Presidente da República é eleito por sufrágio universal e direto pelos cidadãos eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro.
Só pode ser eleito Presidente da República o cidadão “cabo-verdiano de origem, que não possua outra nacionalidade”, maior de 35 anos à data da candidatura e que, nos três anos “imediatamente anteriores àquela data tenha tido residência permanente no território nacional”.
Cabo Verde já teve quatro Presidentes da República desde a independência de Portugal em 1975, sendo o primeiro o já falecido Aristides Pereira (1975-1991) por eleição indirecta, seguido do também já defunto António Mascarenhas Monteiro (1991–2001), o primeiro por eleição directa, em 2001 foi eleito Pedro Pires e 10 anos depois Jorge Carlos Fonseca.
As anteriores presidenciais em Cabo Verde, que reconduziram o constitucionalista Jorge Carlos Fonseca como Presidente da República, realizaram-se em 02 de outubro de 2016 (eleição à primeira volta, com 74% dos votos).
Quase 400 mil cabo-verdianos escolhem, hoje, no arquipélago e na diáspora, o quinto Presidente da República de Cabo Verde, nas terceiras e...
PERITOS das áreas de Defesa e Segurança de Moçambique e Zimbabwe estão, desde ontem, reunidos em Maputo para avaliar a situação de defesa e segurança nos dois países e na região da África Austral.
Trata-se da XII sessão da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança que deverá identificar novas estratégias de actuação, tendo em conta os desafios actuais, como o terrorismo.
Falando na abertura do encontro, o Secretário Permanente do Ministério da Defesa Nacional e Chefe da equipa de peritos nacionais, Casimiro Augusto, disse que a reunião vai tratar, com detalhe, matérias de defesa e segurança.
A ideia é procurar identificar caminhos sustentáveis que conduzam à superação de eventuais constrangimentos, no âmbito da consolidação do clima de paz, segurança e estabilidade na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização de que os dois países fazem parte.
Trata-se de pressupostos, segundo Casimiro Augusto, que permitirão o desenvolvimento económico e sócio-cultural das duas nações, garantindo, deste modo, a boa e livre circulação de pessoas e bens.
Lembrou que este encontro decorre numa altura em que as Forças de Defesa e Segurança (FDS), juntamente com as tropas da missão militar da SADC (SAMMI) e do Ruanda, estão a lograr resultados positivos no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
Estas acções resultaram na recuperação de todas as regiões que tinham sido ocupadas por grupos terroristas. Nestas áreas inclui-se as vilas sede de Mocímboa da Praia e de Palma, para além da desactivação de todas as suas bases, provocando a fuga destes em debandada.
Por sua vez, o Secretário da Defesa e dos Assuntos dos Veteranos de Guerra do Zimbabwe, Mark Grey Marongwe, falou da necessidade de os dois países serem mais abertos e estarem disponíveis para permitir a produção de propostas de soluções conducentes à salvaguarda dos interesses da sua defesa e segurança.
Marongwe lembrou que o encontro deverá avaliar o grau de cumprimento das decisões tomadas na última sessão realizada em Harare, em 2019, e ainda o actual quadro político da região, com impacto em Moçambique e no Zimbabwe.
O ponto mais alto da VII sessão da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança Moçambique/Zimbabwe será a reunião dos ministros que tutelam estes sectores, respectivamente Jaime Neto e Oppah Muchinguiri-Kashiri, a realizar-se amanhã, em Maputo.
PERITOS das áreas de Defesa e Segurança de Moçambique e Zimbabwe estão, desde ontem, reunidos em Maputo para avaliar a situação de defesa e...
O Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio, decretou, na última sexta-feira, a abolição da pena de morte naquele país da África Ocidental. Segundo a imprensa internacional, a pena de morte poderá ser substituída por uma pena de prisão perpétua.
Julius Maada, que falava durante a cerimónia da promulgação na capital do país, Freetown, citado pelo Notícias ao Minuto, disse que o acto constitui um facto histórico.
“Após 20 anos, estamos a cumprir a promessa que fizemos como nação: após 20 anos, a pena de morte foi finalmente abolida de forma total na República da Serra Leoa”, afirmou Julius Maada.
A promulgação da pena de morte só foi possível depois que Assembleia Nacional votou em Julho passado, para a abolição da pena de morte e sua substituição por uma pena de prisão perpétua ou uma pena mínima de 30 anos.
De acordo com o Notícias ao Minuto, o fim da pena de morte foi uma exigência reiterada por grupos de defesa dos direitos humanos como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, que a criticaram como sendo contrária aos direitos fundamentais dos cidadãos.
De acordo com a Amnistia Internacional, em 2020 foram emitidas 39 penas de morte, em comparação com as 21 do ano anterior.
A Constituição da Serra Leoa de 1991 previa a pena de morte por roubo agravado, homicídio, traição e motim.
Com esta medida, a Serra Leoa segue os passos de outros países africanos, como Chade e Malawi, que aboliram recentemente a pena de morte nos seus territórios.
O Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio, decretou, na última sexta-feira, a abolição da pena de morte naquele país da África Ocidental...
A INTERVENÇÃO da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) em Moçambique deverá concorrer para estabilizar a região Austral, através do controlo do alastramento do extremismo violento.
Trata-se de uma cimeira do órgão responsável pela promoção da paz e segurança na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), composto pelos presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul; Mokgweetsi Masisi, do Botswana, e Hage G. Geingob, da Namíbia.
O encontro foi alargado a Moçambique, representado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que apresentou um relatório sobre a contribuição do SAMIM face aos progressos, desafios e os próximos passos a seguir no combate ao terrorismo.
“Ao lidarmos com a situação de segurança em Moçambique, estamos confiantes que, como noutras acções da SADC, a segurança e estabilidade serão restauradas”, disse Ramaphosa, acrescentando que o compromisso e o contínuo sentido colectivo de solidariedade da organização regional foram demonstrados pelos países membros que disponibilizaram os seus recursos humanos e materiais para a SAMIM.
Embora a situação política e de segurança na região da SADC seja relativamente pacífica e estável, reconheceu Ramaphosa, a região tem estado a enfrentar os desafios de manutenção da paz e segurança, daí a importância da cimeira extraordinária da Troika do Órgão da SADC.
Acrescentou que era objectivo da cimeira avaliar o empenho da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral a Moçambique, cuja a situação do terrorismo constitui uma ameaça à estabilidade da região.
Para além dos membros da Troika do Órgão da SADC, a cimeira extraordinária contou com a presença do Secretário-Executivo da organização regional, Elias Magosi.
A Força em Estado de Alerta da SADC para Moçambique foi autorizada pela Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo, realizada a 23 de Junho último em Maputo, com mandato para combater actos de terrorismo e violência extrema na província de Cabo Delgado.
Accionada a 15 de Agosto último, a missão é composta por contingentes da África do Sul, Botswana, Angola, Lesotho e Tanzania, nas especialidades de forças terrestres, navais, aéreas, inteligência e logística, que actuam em coordenação com as Forças de Defesa e Segurança (FDS).
A INTERVENÇÃO da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) em Moçambique deverá concorrer para estabilizar ...
A França foi acusada de retirar cinco milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, que tinham como destino o Reino Unido, no início deste ano. O incidente ocorreu numa altura em que países como a França questionavam a segurança da vacina Oxford/AstraZeneca.
De acordo com o Notícias ao Minuto, o caso é denunciado por uma fonte governamental que classifica o sucedido como “vergonhoso”
Segundo o Metro britânico, o incidente gerou discussões acesas entre Emmanuel Macron e Boris Johnson.
A França foi acusada de retirar cinco milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, que tinham como destino o Reino Unido, no início deste...
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, rejeitou a proposta de diálogo com os Estados Unidos da América (EUA) e acusa Joe Biden de continuar “a política hostil dos seus antecessores”. Mesmo assim, os EUA reiteram o apelo ao diálogo e negam ter “qualquer intenção hostil” em relação ao país asiático.
De acordo com a RFI, o líder norte-coreano diz não acreditar nas propostas de diálogo feitas pelos Estados Unidos, por se tratar de uma “fachada”.
Face ao posicionamento de Jong-un, os EUA afirmaram não ter intenções maléficas contra o país asiático e por isso, reiteram sua prontidão para manter um encontro sem condições prévias.
Refira-se que nesta semana, a Coreia do Norte anunciou ter testado um novo míssil hipersónico que, a ser confirmado, poderia ser um progresso tecnológico importante.
Ainda nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU reúne-se de emergência para falar sobre a Coreia do Norte, a pedido dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, rejeitou a proposta de diálogo com os Estados Unidos da América (EUA) e acusa Joe Biden de continu...
Na manhã desta quinta-feira, logo após a morte do Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Maputo, membros da Igreja Católica (frades menores da congregação a que ele pertencia, irmãs da fundação, Reitor da Universidade São Tomás de Moçambique, os padres da arquidiocese e os vigários episcopais) estiveram reunidos e decidiram que o enterro do Cardeal será no dia 7 de Outubro.
Segundo o Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, as cerimónias terão início no dia 6 de Outubro, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Sé Catedral) com o velório em câmara ardente.
“Daremos oportunidade para vários grupos que passarão a rezar e a fazer a sua homenagem, teremos o ofício das leituras, oração da manhã e depois do velório, no fim do dia teremos uma missa com o corpo presente, isso no dia seis”, explicou o arcebispo.
No dia seguinte, dia sete de Outubro, logo pela manhã, será realizado o velório, em cerimónia de Estado e, depois, seguir-se-á uma missa para o funeral com os bispos, por volta das nove horas.
“Acabada a missa, vamos, atrás do altar, sepultar ao lado do primeiro cardeal daqui Dom Teodósio Gouveia. Dom Chimoio estará ao lado dele, já há um lugar preparado para isso”, avançou.
Nos dias que antecedem às cerimónias fúnebres “todas as paróquias são convidadas a ter uma oração para o descanso eterno do cardeal”.
Caberá ao Arcebispo de Maputo organizar e dirigir as cerimónias fúnebres
Morte Dom Alexandre dos Santos: restos mortais serão sepultados no dia 7 de Outubro
Na manhã desta quinta-feira, logo após a morte do Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Maputo, membros da Igreja Católica (frades menores d...
A corrente de lava que emergiu da erupção vulcânica em La Palma chegou ao mar, em uma zona de penhascos na costa de Tazacorte.
A lava foi caindo de forma lenta e a única coisa que se podia ver de longe são as pedras incandescentes que caem no mar, segundo a transmissão realizada pela Televisão Canária, a partir de uma embarcação, e as imagens disponibilizadas a partir do navio do Instituto Espanhol de Oceanografia Ramón Margalef.
A escuridão da noite não permitia ver as colunas de vapor de água que supostamente se devem ter formado em resultado do choque térmico da lava com a água do mar, colunas que transportam gases que podem ser tóxicos para os olhos e pulmões e a pele.
Mas constata-se um fumo negro, que faz parte do processo produzido pela queda da lava no mar.
De acodo com o Notícias ao Minuto, a lava tem estado a cair no mar a partir de uma altura de 100 metros, por um penhasco situado nas proximidades da praia El Guirre, em Tazacorte.
Depois da paragem na erupção na segunda-feira, o magma, segundo explicaram os especialistas, emergiu de zonas mais profundas, pelo que a lava está mais quente e se desloca com mais rapidez, especialmente nos últimos metros.
Os vulcanólogos advertiram nestes dias a população para que não se aproxime do rio de lava quando este entrar no mar, porque podem ocorrer novas explosões e intensificar-se o fumo com substâncias tóxicas para olhos, pulmões e pele.
A corrente de lava que emergiu da erupção vulcânica em La Palma chegou ao mar, em uma zona de penhascos na costa de Tazacorte. A lava foi ...
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que “querem um Afeganistão pacífico e estável, onde a ajuda humanitária possa ser entregue sem problemas e sem discriminação”, disse o secretário-geral da organização, António Guterres, citado pela imprensa portuguesa.
As declarações de Guterres foram feitas após uma reunião ocorrida ontem entre os ministros dos países que configuram os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Os Talibãs, em busca de reconhecimento internacional, tinham pedido para serem autorizados a falar na Assembleia Geral da ONU antes do fim do seu debate geral na segunda-feira à noite.
Contudo, os EUA disseram que o comité de acreditação da ONU, do qual é membro, não se reunirá antes de Novembro.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que “querem um Afeganistão pacífico e e...
Em consequência da erupção de um vulcão na Espanha, mais de 100 casas foram destruídas e pouco mais de cinco mil pessoas foram obrigadas a sair das suas residências em protecção à sua vida. O caso dá-se desde domingo, e a larva do vulcão corre em direcção ao mar na ilha espanhola de La Palma das Canárias.
Segundo declarou o presidente da ilha, Mariano Hernández Zapata, citado pelo Notícias ao Minuto, a situação na zona afectada pela erupção “é desoladora”, porque “um fluxo de lava com uma altura média de seis metros está literalmente a devorar casas, infra-estruturas e culturas a caminho da costa do vale do Aridane”
O Governo regional das Ilhas Canárias disse, através da rede social Twitter, que não estavam previstas novas evacuações nesta fase, uma vez que os fluxos de lava estão a dirigir-se “em direcção ao mar”.
De acordo com fontes oficiais, vários voos com origem ou destino em La Gomera (uma outra ilha do arquipélago, perto de La Palma) que a companhia de transportes aéreos Binter tinha previsto para ontem foram cancelados, como medida preventiva.
De acordo com os especialistas, citados pela comunicação social espanhola, a actual erupção vulcânica poderá durar semanas ou mesmo meses.
Vulcão destrói 100 casas e provoca retirada de mais de cinco mil pessoas na Espanha
Em consequência da erupção de um vulcão na Espanha, mais de 100 casas foram destruídas e pouco mais de cinco mil pessoas foram obrigadas a s...
O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusou, ontem, o Governo sul-africano de ser uma ditadura constitucional. Zuma defendeu este posicionamento, referindo-se ao processo judicial que ditou a sua condenação de 15 meses de prisão, medida que não consegue anular.
Em Julho passado, Jacob Zuma foi condenado a 15 meses de prisão por desacato às autoridades judiciais. Desde lá a esta parte, o ex-presidente tenta anular a condenação, mas sem sucesso.
Jacob Zuma, de 79 anos de idade, está em liberdade condicional médica desde o início de Setembro corrente, após uma operação cujos motivos não foram divulgados.
Apesar de estar supostamente doente, Zuma não pára de lançar críticas à justiça sul-africana, tendo emitido um comunicado no qual acusa o actual Governo, sob gestão do Congresso Nacional Africano, de estar a empurrar o país para um regime de ditadura constitucional.
“Tal como aconteceu com muitos dos nossos líderes, durante a luta de libertação, acredito que a história vai dar-me razão quando digo que a África do Sul, hoje, está em processo de mudança de uma democracia constitucional para uma ditadura constitucional”, disse o antigo chefe de Estado sul-africano.
No mesmo documento, Jacob Zuma justificou as suas críticas, dizendo que é o seu direito de se expressar perante as acusações da justiça sul-africana.
“É o meu direito constitucional criticar publicamente os juízes da mesma forma que eles têm o direito de me criticar como político. A liberdade de expressão é um direito fundamental e ser usada contra mim como agravante na imposição de uma pena por desacato civil é outra das muitas anomalias de que continuo a ser vítima nesta ditadura constitucional emergente”, afirmou Zuma.
As últimas declarações de Zuma atiçaram ainda mais as crispações entre si e justiça sul-africana, que tem chumbado os seus recursos judiciais, sobretudo no caso em que tenta anular os 15 meses de cadeia.
Zuma enfrenta ainda 18 acusações de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a empresas de armamento, na altura em que era vice-presidente da África do Sul.
O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusou, ontem, o Governo sul-africano de ser uma ditadura constitucional. Zuma defendeu este ...
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou ontem que um conflito entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China seria “perigoso para o mundo” e que, apesar das disparidades, há áreas onde podem ser alcançados acordos que levem à cooperação.
Segundo avançou Guterres, citado pelo Notícias ao Minuto, desde o início da pandemia da COVID-19, o líder tem mantido conversas com os dirigentes de ambos os países para o estabelecimento de um acordo, o que não tem sido muito frutífero.
“Mas, há uma área em que deveria haver uma cooperação efectiva, como é o caso das alterações climáticas, e há outras em que acredito que é necessária uma negociação séria”, defendeu António Guterres, para sair do cenário actual de dois países “totalmente” em confrontação, algo que é “perigoso para o mundo”, citou-o o órgão português.
António Guterres apelou ainda para que se evite “outra guerra fria”.
Falando sobre a pandemia global, em entrevista à CNN, Guterres disse estar preocupado com a divisão que existe entre países relativamente às vacinas, em vésperas da Assembleia Geral da ONU, que começa na segunda-feira e que previsivelmente terá entre os seus principais focos de interesse a resposta à pandemia da COVID-19.
“Temos duas divisões em relação às vacinas: a primeira [refere-se ao facto de que] o norte” tomou conta da sua população, “esquecendo-se do sul, e o sul acha que isso é terrivelmente injusto, o que aumenta a desconfiança em relação ao norte”, disse o dirigente, citado pelo Notícias ao Minuto.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou ontem que um conflito entre os Estados Unidos da Améric...
A África do Sul manifestou, esta segunda-feira, interesse em organizar o Mundial de clubes de futebol, agendado para Dezembro deste ano, depois do Japão ter desistido, devido à pandemia de COVID-19.
De acordo com a Associated Press, o presidente da Federação sul-africana de futebol (SAFA), Danny Jordan, irá reunir-se durante esta semana com a secretária-geral da FIFA, Fatma Samoura, em Lagos, na Nigéria, para obter mais detalhes sobre as condições que os sul-africanos deverão reunir para sediar a prova.
“A Federação sul-africana de futebol deve obter a aprovação do Governo para realizar o torneio e também estão planeadas reuniões com o ministro do Desporto. Saberemos a nossa posição até ao final da semana”, revelou Danny Jordan.
Na última quinta-feira, o Japão retirou-se da organização do torneio, que vai decorrer entre 09 a 19 de Dezembro.
“O campeonato do mundo de clubes da FIFA não será realizado no Japão. Seria parte do projecto comemorativo do 100º aniversário da Federação Nipónica de Futebol (JFA), mas, neste momento, é difícil prever como estará a situação da pandemia no final do ano. Existem várias restrições, como a impossibilidade de ter público nos estádios, por isso foi decidido que não existem condições para a sua realização”, escreveu, então, a JFA, num comunicado.
A África do Sul manifestou, esta segunda-feira, interesse em organizar o Mundial de clubes de futebol, agendado para Dezembro deste ano, de...
Um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro suspendeu, na terça-feira, duas investigações sobre o ex-presidente Lula da Silva na Justiça Federal em Brasília, no âmbito da operação Lava Jato.
A decisão foi tomada pelo magistrado Ricardo Lewandowski e diz respeito aos processos que investigam doações da construtora Odebrecht ao Instituto Lula e a compra de um terreno para a sede da instituição e de um apartamento em São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, escreve o Notícias ao Minuto.
Com a suspensão, o juiz impede que os casos sejam retomados, depois da decisão do Supremo que considerou a justiça de Curitiba incompetente para processar e julgar os casos que envolvem o ex-presidente brasileiro e de ter considerado o então juiz da Lava Jato, Sergio Moro, parcial na condenação do histórico líder do Partido dos Trabalhadores (PT).
Na prática, a decisão, com carácter provisório, além de travar novas diligências, impede que sejam usadas as investigações que já tinham sido feitas anteriormente nos processos envolvendo o ex-presidente.
O arquivamento do processo abre caminho para uma possível candidatura à Presidência de Lula da Silva em Outubro de 2022, para as quais as sondagens de opinião o colocam como favorito, à frente do actual Presidente, Jair Bolsonaro, o seu maior adversário político.
Um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro suspendeu, na terça-feira, duas investigações sobre o ex-presidente Lula da Silva na J...
Passam, hoje, 20 anos após os ataques terroristas às torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O ataque terrorista de 11 de Setembro matou bem perto de 3 mil pessoas.
A 11 de Setembro de 2001, dois aviões de passageiros embateram, com alguns minutos de intervalo, nas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando o seu desabamento poucas horas após o impacto.
Um terceiro avião conduzido pelos terroristas também colidiu contra o edifício do Pentágono. E, volvidos alguns minutos, um quarto avião despenhou-se num descampado em Shanksville, após os passageiros e tripulantes terem tentado tomar o controlo do aparelho.
A série de ataques suicidas contra os Estados Unidos da América foi coordenada pela Al-Qaeda, após dezanove terroristas terem sequestrado quatro aviões comerciais de passageiros.
Perto de três mil pessoas morreram. Entre as vítimas, havia centenas de estrangeiros, em número que nunca foi determinado com precisão, uma vez que muitos tinham dupla nacionalidade.
Onze de Setembro não só se tornou um acontecimento universalmente conhecido no século 21, como também ficou conhecido como o maior ataque que os Estados Unidos da América sofreram no seu território, desde o bombardeio japonês à base de Pearl Harbor, em 1941.
Além disso, foi uma tragédia que mudou, em vários aspectos, o rumo do mundo e aumentou a preocupação em travar actos terroristas.
Desde então, os Estados Unidos da América iniciaram uma perseguição sem fim ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, morto em Maio de 2011.
Em consequência dos ataques de 11 de Setembro, os Estados Unidos da América e seus aliados invadiram o Afeganistão, em Outubro de 2001. A guerra terminou a 31 de Agosto deste ano, com a retirada das tropas americanas.
Passam, hoje, 20 anos após os ataques terroristas às torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O ataque terrorista de 11 de Sete...
A União Africana (UA) vai disponibilizar cerca de 100 mil dólares para apoiar a população deslocada pelos ataques terroristas na província de Cabo Delgado e promete ajuda em treinos militares às Forças de Defesa e Segurança (FDS).
A informação sobre o apoio em valores monetários e no treinamento dos homens de Defesa e Segurança foi avançada pelo presidente do Subcomité de Refugiados, Deslocados e Assuntos Humanitários e o Comissário dos Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União Africana, Andrew Bangali e Bankole Adeoye, respectivamente.
Os representantes da organização pan-africana, reunidos, nesta quarta-feira, com a ministra de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, disseram que a União Africana não está alheia à situação que a assola a população da província de Cabo Delgado, até porque o terrorismo constitui uma ameaça em todo o continente.
Concretamente, Andrew Bangali, também embaixador de Serra Leoa em Moçambique, apontou a assistência humanitária como uma prioridade, uma vez que as necessidades das pessoas deslocadas aumentam a cada dia.
“A nossa contribuição é no sentido de complementar o trabalho do Governo já em curso. É por isso que as representações do Subcomité de Refugiados, Deslocados e Assuntos Humanitários e dos Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União Africana, estão no país para esse feito”, disse Andrew Bangali.
Na província de Cabo Delgado, já há zonas libertadas, como consequência da intervenção das forças estrangeiras que estão a apoiar a debelar a violência armada na região, mas não é o suficiente para cantar vitória.
Perante esse desafio, a União Africana também manifestou a intenção de treinar as FDS e ajudar a debelar os ataques terroristas.
“Estamos aqui para contribuir no treinamento. A ministra falou de acções coordenadas e sustentáveis contra o terrorismo. Como sabemos, as Forças em Estado de Alerta da SADC fazem parte da União Africana, daí a necessidade de a UA apoiar a iniciativa”, referiu-se Bankole Adeoye.
Por sua vez, a ministra de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, apontou que a ajuda da União Africana chega numa altura oportuna, sobretudo porque Moçambique está a preparar-se para assumir a presidência do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, no próximo mês de Outubro.
“Para além da União Africana vir para ver de perto o que se está a passar no terreno, é para nós uma oportunidade de contar com a organização tanto na nossa corrida para presidência no Conselho de Paz e Segurança e também como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse Verónica Macamo.
A missão da União Africana está de visita ao país por cinco dias, período durante o qual vai deslocar-se à província de Cabo Delgado, onde fará a entrega simbólica do seu donativo. Igualmente, poderá manter encontros com os ministros de Defesa e do Interior, Jaime Neto e Amade Miquidade, respectivamente.
União Africana avança com 100 mil dólares e treinos militares contra ataques armados
A União Africana (UA) vai disponibilizar cerca de 100 mil dólares para apoiar a população deslocada pelos ataques terroristas na província ...
A polícia ugandesa interrogou hoje dois destacados deputados da oposição, acusados de orquestrarem uma onda de assassínios com machetes, que fizeram dezenas de mortos no sul do país.
A população das aldeias na região de Masaka, situada a cerca de 150 quilómetros a sudoeste da capital do Uganda, Kampala, tem sido aterrorizada nos últimos dois meses por bandos, que a polícia diz terem matado cerca de 30 pessoas, principalmente idosos, nas suas casas, durante a noite.
Citado pelo Notícias ao Minuto, o porta-voz da polícia ugandesa, Fred Enanga, revelou que 12 pessoas foram já acusadas de homicídio e terrorismo e outras 11 foram detidas.
Enanga indicou, ainda, que alguns suspeitos revelaram que os deputados Muhammad Ssegirinya e Allan Sewanyana tinham organizado os ataques “para espalhar o medo entre o povo e fazê-lo odiar o Governo”.
Os dois homens, membros da Plataforma Nacional de Unidade Nacional (NUP, na sigla em inglês) do líder da oposição, Robert Kyagulanyi, conhecido pelo nome artístico Bobi Wine, estavam hoje a ser interrogados pela polícia, pelo segundo dia consecutivo.
Por sua vez, o antigo músico e actual deputado líder da oposição no país afirmou que as acusações foram fabricadas pelo Governo do Presidente Yoweri Museveni para desacreditar a oposição.
“Quando o Presidente disse recentemente que a oposição estava por detrás das mortes, achámos que era uma piada de mau gosto. Mas quando a polícia convocou os nossos deputados, percebemos que o plano do regime para implicar os líderes do NUP nos assassínios estava em acção”, afirmou Bobi Wine.
A polícia ugandesa interrogou hoje dois destacados deputados da oposição, acusados de orquestrarem uma onda de assassínios com machetes, qu...