Assim, o total de mortes pelo novo Coronavírus no país mantém-se nos 1.918. De acordo com o Ministério da Saúde (MISAU), no mesmo período, 3...
Mais três pessoas morreram e outras 406 testaram positivo para o novo Coronavírus, nas últimas 24 horas.
Os óbitos anunciados ocorreram nos dias 25, 27 e 28 do mês em curso, sendo duas mulheres e um homem, cujas idades variam de 30 a 70 anos. Deste modo, subiu para 38 o número de mortes devido à COVID-19 no mês de Junho, um aumento em 72.7% em relação a igual período do mês de Maio, segundo informações do Ministério da Saúde.
Com estas mortes, o total sobe para 872.
Relativamente aos infectados, o MISAU disse que “dos novos casos hoje reportados, 378 são de nacionalidade moçambicana, dois estrangeiros e 26 são de nacionalidade ainda por identificar;216 do sexo masculino e 190 do sexo masculino”. Todos os novos casos resultam de transmissão local.
A cidade de Maputo registou o maior número de casos com 196, seguida pela província de Tete com 129. Com estes dados, o país soma um total de 75.828 casos positivos registados, dos quais 75.459 são de transmissão local e 369 importados.
O MISAU anunciou que mais 50 pessoas estão internadas e noutras 29 tiveram alta hospitalar, o que eleva para 3.778 o número total de internados, dos quais 176 ainda permanecem em assistência nas unidades sanitárias.
Sobre os recuperados, as autoridades dizem que o país registou mais 36 casos, todos de nacionalidade moçambicana, passando a totalizar 71.186 o número de indivíduos livres da doença.
Neste momento, o país tem 3.766 casos activos da COVID-19.
Mais três pessoas morreram e outras 406 testaram positivo para o novo Coronavírus, nas últimas 24 horas. Os óbitos anunciados ocorreram nos...
Nos primeiros três meses deste ano, pelo menos quatro alunos de algumas escolas públicas testaram positivo para COVID-19, na cidade de Maputo, segundo o sector da Educação, que diz que dos cerca de 360 mil alunos, 70 por cento tiveram um desempenho positivo. O balanço é preliminar.
A pandemia do novo Coronavírus chegou e impôs novas regras de ser e estar que exigiram mudanças profundas, sobretudo no sector da Educação.
Reduziu-se o número de alunos por turma, a carga horária, as metodologias de ensino e decorrido o primeiro trimestre neste novo modelo, a Direcção da Educação, na cidade de Maputo, recorre aos números para fazer um balanço preliminar positivo.
“O trimestre correu muito bem. As nossas 262 escolas estão a funcionar. Temos cerca de 360 mil alunos a estudar e no início algumas escolas ficaram atrasadas devido à criação de condições, mas daquilo que já temos dá para dizer que estamos em torno de 70%. Não é o desejável, que é 100 %, mas é uma percentagem positiva”, revelou Sandra Machaieie, chefe de repartição da Educação na cidade de Maputo.
Ainda que o balanço aponte para um trimestre sem muitas reprovações, o sector da Educação na capital do país reconhece que os desafios impostos pela COVID-19 afectaram, sobremaneira, o desempenho académico.
“Alguns professores mostravam alguma dificuldade para o uso das tecnologias. A planificação de aulas no novo formato. Os alunos só vão à escola duas ou três vezes por semana. Então, isto tudo contribuiu, de certa forma, para que não corra muito bem, mas correu melhor do que esperávamos”, justificou Sandra Machaieie.
Esperavam que o trimestre corresse bem, mas não que houvesse, pelo menos, 10 casos do novo Coronavírus.
“Nestes 10 casos contamos, não só as escolas, mas também funcionários do Serviço de Assuntos Sociais. Dos mesmos, quatro foram alunos e outros docentes e não docentes”,
O calendário escolar prevê para 21 de Junho a 03 de Setembro o decurso do segundo trimestre e o terceiro de 13 de Setembro a 19 de Novembro de 2021.
Nos primeiros três meses deste ano, pelo menos quatro alunos de algumas escolas públicas testaram positivo para COVID-19, na cidade de Mapu...
Depois de um mês sem registo de mais de uma centena de infectados por COVID-19, o país registou, nas últimas 24 horas, 113 novas infecções pelo vírus. Há, também, registo de mais 62 recuperados e dois óbitos devido à pandemia.
“Dos novos casos hoje reportados, 111 são de nacionalidade moçambicana, um é estrangeiro e um é de nacionalidade ainda por identificar; 59 do sexo feminino (52.2%) e 54 do sexo masculino (47.8%). Todos os novos casos resultam de transmissão local”, refere o Ministério da Saúde.
A província de Tete registou o maior número de infectados com 66 casos, seguida pela cidade de Maputo com 30 casos.
Com estes dados, o país soma 71.764 casos positivos registados, dos quais 71.395 são de transmissão local e 369 importados.
Nas últimas 24 horas, duas pessoas perderam a batalha contra a COVID-19. “Lamentamos a notificação de dois óbitos em pacientes infectados pelo novo Coronavírus, ambos do sexo masculino e de nacionalidade moçambicana, de 42 e 58 anos de idade”, lê-se na nota do MISAU.
As autoridades de Saúde anunciaram, também, mais oito novos internamentos e quatro altas hospitalares.
Neste momento, o país tem 917 casos activos e 844 óbitos devido ao novo Coronavírus.
Depois de um mês sem registo de mais de uma centena de infectados por COVID-19, o país registou, nas últimas 24 horas, 113 novas infecções...
Com a morte do idoso moçambicano de 85 anos, anunciada este domingo, sobe de 840 para 841 o total de óbitos devido ao novo Coronavírus, depois de três dias consecutivos sem registo de mortes pela doença no país.
Na actualização diária, o Ministério da Saúde anunciou que 77 pessoas contraíram a COVID-19. Dos novos casos hoje reportados, 71 são moçambicanos, um é estrangeiro e cinco são de nacionalidades ainda por identificar.
Todos os novos casos são de transmissão local, sendo que a província de Tete lidera a lista, com 35 casos, seguida pela cidade de Maputo e província de Inhambane com 17 e 13 casos, respectivamente.
Há, ainda, três pacientes que estão livres da COVID-19 e todos são moçambicanos.
Cumulativamente, o país tem, actualmente, 71.538 casos positivos, dos quais 69.881 são dados como totalmente recuperados da doença.
Neste momento, o país tem 812 casos activos e 22 internados em unidades hospitalares.
Com a morte do idoso moçambicano de 85 anos, anunciada este domingo, sobe de 840 para 841 o total de óbitos devido ao novo Coronavírus, dep...
As campanhas de vacinação contra a COVID-19 estão em rápido progresso em várias partes do mundo, mas o processo é lento na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Numa reunião virtual extraordinária com os seus homólogos da SADC, o titular da pasta de Saúde em Moçambique, Armindo Tiago, reiterou que os países da região devem “reforçar acções colectivas de combate à pandemia, sem se esquecer do fardo de outras doenças. Devemos, de forma sábia, capitalizar os ganhos, implementando acções cada vez mais sinérgicas, demonstrando sempre valores solidários’, frisou Armindo Tiago.
Ainda no evento, o responsável pela pasta da saúde no país frisou, igualmente, a necessidade de fortalecimentos de capacidades de combate à doença viral entre os Estados-membro da região.
“Apesar dos esforços e dos progressos alcançados entre os Estados-membros até ao momento em relação à COVID-19, existe ainda a necessidade de fortalecer e reforçar planos conjuntos para garantir a disponibilidade da vacina contra a doença, bem como manter os ganhos alcançados na nossa região. Portanto, os Estados-membros deverão continuar engajados na luta para a redução do aumento de casos e da mortalidade pela COVID-19”, disse.
“O nosso Governo, em articulação com o sector-privado nacional, irá, em breve, fazer uma aquisição massiva de vacinas por forma a conseguirmos vacinar outros grupos, cumprindo, deste modo, o princípio de abrangência do processo de vacinação”, garantiu o ministro.
Além da fraca disponibilidade de vacinas para proteger a população contra a pandemia, Armindo Tiago referiu-se igualmente a vários constrangimentos, dos quais o curto prazo de validade dos imunizantes.
“Apesar dos níveis satisfatórios do processo de vacinação, ainda persistem alguns desafios, como a disponibilidade de vacinas. A recepção de vacinas em quantidades reduzidas dificulta uma boa planificação da vacina e não permite alcançar as coberturas necessárias. O prazo de validade leva a constrangimentos de gestão do sistema, necessidade de fazer a vacinação em muito curto espaço de tempo e não permite a eficácia no processo”, destacou o governante.
Segundo Armindo Tiago, pelo menos 82.628 profissionais de saúde já receberam duas doses da vacina contra a COVID- 19.
MISAU diz que SADC deve reforçar planos conjuntos para disponibilizar vacinas da COVID-19
As campanhas de vacinação contra a COVID-19 estão em rápido progresso em várias partes do mundo, mas o processo é lento na Comunidade de Des...
Nas últimas 24 horas, uma pessoa morreu e 19 contraíram a COVID-19, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com o número de infecções cada vez menor, o país conta com um cumulativo de 69, 984 casos positivos já registados, em todo o país.
Todos os novos casos testados positivos são cidadãos moçambicanos e resultam de transmissão local. A vítima mortal pelo novo Coronavírus é um cidadão nacional do sexo masculino de 73 anos de idade.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a Área Metropolitana do Grande Maputo teve a maioria de casos, com 15 pessoas infectadas, o correspondente a 78, 9 por cento do total.
Os restantes quatro casos foram registados nas províncias de Inhambane, Zambézia com um caso respectivamente e dois na província de Nampula.
Os dados do MISAU apontam ainda para cerca de 48 pacientes que se recuperaram do novo Coronavírus. Desses, 46 são moçambicanos e dois são estrangeiros. Assim, o número de recuperados da doença sobe para 66,931 em todo o país.
O país conta, actualmente, com um total de 2.234 casos activos e 815 mortes por COVID-19.
Nas últimas 24 horas, uma pessoa morreu e 19 contraíram a COVID-19, segundo dados do Ministério da Saúde. Com o número de infecções cada ve...
As mortes por malária aumentam na província do Niassa, onde a doença causou 174 óbitos, ano passado, contra 157 em 2019.
O governo do Niassa diz que, nos últimos anos, houve avanços no combate à malária, todavia persistem os desafios. No ano passado, a província registou 743.884 casos, contra 696.589 em 2019, o que representa um crescimento da doença em cerca de seis por cento.
De acordo com a governadora do Niassa, Elina Massengele, como consequência do aumento de pacientes com a malária, as mortes subiram de 157, em 2019, para 174, em 2020.
Lichinga, Mandimba, Mecanhelas e Mavago são os distritos com mais mortes registadas.
Para a governadora, a malária ainda é um problema de saúde pública, sendo a principal causa da procura de cuidados primários e de internamento nos serviços pediátricos.
“Por isso, continuaremos firmes na nossa missão de tornar Niassa, numa província com serviços básicos de saúde prestados de forma humanizada, atempada, integrada, de qualidade e que sejam abrangentes, acompanhando as dinâmicas do desenvolvimento Sustentável da Província” assegurou a governante.
As mortes por malária aumentam na província do Niassa, onde a doença causou 174 óbitos, ano passado, contra 157 em 2019. O governo do Niass...
Subiu para 66.883 o número de recuperados da COVID-19 em Moçambique, com o registo, nas últimas 24 horas, de mais 970 indivíduos livres do vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os recuperados têm nacionalidade moçambicana.
Há, ainda, mais 48 novos infectados pelo novo Coronavírus. Trata-se de 42 cidadãos nacionais e seis de origem desconhecida.
A região metropolitana do Grande Maputo registou 36 casos, correspondendo a 75% do total, seguida pelas províncias de Sofala e Nampula com três casos cada, correspondente a 6.25%.
“A taxa de positividade das últimas 24h foi de 3%” e o “cumulativo da taxa de positividade é de 13.45%”, referem as autoridades de saúde em comunicado a que “o País” teve acesso.
Deste modo, existe um total de 69.965 casos positivos registados, dos quais 69.649 de transmissão local e 316 importados.
Nas últimas 24 horas, seis pessoas foram internadas e sete tiveram alta hospitalar, totalizando 42 pacientes ainda hospitalizados.
“Temos a satisfação de anunciar que, pelo quarto dia consecutivo, o país não notificou a ocorrência de morte em pacientes infectados pelo novo Coronavírus, mantendo-se o cumulativo de 814 óbitos devido à COVID-19”, lê-se no comunicado.
Neste momento, o país tem 2.264 casos activos da doença.
Subiu para 66.883 o número de recuperados da COVID-19 em Moçambique, com o registo, nas últimas 24 horas, de mais 970 indivíduos livres do ...
O país mantém o cumulativo de 814 mortes causadas pelo novo Coronavírus, porquanto nenhum paciente infectado pelo vírus perdeu a vida nos últimos três dias, segundo o Ministério da Saúde.
“É com satisfação que anunciamos que, pelo terceiro dia consecutivo esta semana, o país não notificou a ocorrência de óbito em pacientes infectados pelo novo coronavírus”, lê-se num comunicado da instituição.
De quinta para esta sexta-feira, 337 pessoas recuperaram-se da COVID-19. Trata-se de 306 cidadãos nacionais e 31 estrangeiros, com os quais o total atingiu 65.873.
Entretanto, foram anunciados mais 53 casos positivos da doença. Os infectados são 50 moçambicanos e três estrangeiros. De acordo com as autoridades sanitárias, todas as os novos casos foram resultado de transmissão local.
Assim, o país tem, cumulativamente, 69.917 casos positivos registados, dos quais 69.601 de transmissão local e 316 importados.
Em 24 horas mais cinco indivíduos foram internados e seis tiveram alta somando 43 pacientes ainda hospitalizados.
O número de casos activos da COVID-19 baixou de 3.470, ontem, para 3.186 casos, esta sexta-feira.
O país mantém o cumulativo de 814 mortes causadas pelo novo Coronavírus, porquanto nenhum paciente infectado pelo vírus perdeu a vida nos ú...
Quatro dias depois do arranque da segunda fase de imunização contra o novo Coronavírus, o Ministério da Saúde decidiu fazer alterações no Programa Alargado de Vacinação, que culminaram com o alargamento do público-alvo.
No novo cronograma, são elegíveis diabéticos a partir dos 18 anos. Uma alteração com impacto considerável, tendo em conta que, no anterior agendamento, o plano privilegiava apenas doentes com idade igual ou superior a 60 anos, nesta fase.
Os pacientes devem vacinar na unidade sanitária onde fazem o controlo, para onde devem seguir com um documento de identificação e um comprovativo de doença. Os que estão em tratamento nas clínicas privadas “deverão dirigir-se à Unidade Sanitária mais próxima acompanhados dos documentos referidos anteriormente”, explicou Graça Matsinhe, Chefe do Programa Alargado de Vacinação.
A mesma fonte avançou que os que padecem de outras enfermidades imunossupressoras como o Cancro, Artrite, doenças inflamatórias intestinais, Lupos Eritematosos Sistémico (e outras) também passam a constar do grupo a ser vacinado nesta segunda fase. “Isto significa que estes pacientes devem dirigir-se aos postos de vacinação também apresentando os seus documentos”, frisou Matsinhe.
O Ministério da Saúde está ciente de que a pressão vai aumentar, mas garante que há vacina suficiente para responder à demanda desta fase. “Quando nós fazemos a previsão de aquisição de vacinas e a sua distribuição, sempre fazemos com uma margem de segurança para fazer face a essas situações. Não nos esqueçamos que também estão previstas doses adicionais no âmbito das boas relações que Moçambique tem com os vários países do mundo”, esclareceu a Chefe do Programa Alargado de Vacinação.
A segunda fase de vacinação contra a pandemia da COVID-19 iniciou a 19 de abril e termina a 01 de maio, período em que se pretende imunizar 216.971 pessoas. Desse número, até esta quinta-feira, tinham sido vacinadas cerca de 30 mil pessoas.
O programa geral de vacinação prevê imunizar mais de 16 milhões de indivíduos até o primeiro trimestre de 2022. Até aqui, foram vacinados os profissionais de saúde, Coveiros, funcionários de agências funerárias e outros grupos considerados da linha da frente no combate à pandemia.
Agora, seguem outros grupos considerados de risco, que têm doenças crónicas. Entretanto, estão, igualmente, aqueles que, em breve, poderão ajudar o sector da saúde a lidar com a pandemia, os estudantes finalistas de cursos ligados à saúde.
O país não tem uma única vacina de referência. Desde a primeira fase, tem estado a ser usadas vacinas da fábrica chinesa Sinopharm e a russa Astrazeneca. Algumas chegaram no âmbito da iniciativa COVAX e outras por via de doações de países com que Moçambique tem boas relações diplomáticas com destaque para a China e Índia. Aliás, no âmbito das relações diplomáticas, o país tem promessas de contribuições de vários países estrangeiros, com destaque para Portugal e Alemanha.
Vacinação anti-COVID: MISAU alarga público-alvo e admite diabéticos a partir dos 18 anos
Quatro dias depois do arranque da segunda fase de imunização contra o novo Coronavírus, o Ministério da Saúde decidiu fazer alterações no ...
As receitas da Universidade Pedagógica de Maputo caíram de 12 para 2.5 milhões de meticais por mês devido aos impactos da COVID-19. O novo Coronavírus apertou, igualmente, as contas da UEM e do ISCISA.
Três instituições do ensino superior reuniram-se na mesma sala para avaliar os impactos da COVID-19, num estudo encabeçado pela Universidade Pedagógica de Maputo.
“Agora que preparamos a abertura do próximo ano, eu creio ser oportuno, magníficos reitores voltarmos a conversar, uma vez mais, como é que vamos nos organizar, de forma colectiva para enfrentar esse desafio da COVID-19 nas nossas instituições”, apelou Jorge Ferrão, reitor da Universidade Pedagógica de Maputo.
A Universidade Pedagógica de Maputo viu as suas receitas mensais caírem de 12 para 2.5 milhões de meticais como consequência da desistência de pelo menos três mil estudantes.
“Na estrutura do orçamento da UP, a componente de bens e serviços é financiada por receitas próprias. O Estado entra com a componente salarial, então, houve muita dificuldade em custear essas despesas, que incluem a componente da biossegurança. Por isso, nos nossos estudos percebemos muita criatividade da instituição para ter sucessos”, concluiu Eduardo Humbane, pesquisador da Universidade Pedagógica de Maputo.
O investimento na prevenção do novo Coronavírus lesou, igualmente, as contas da Universidade Eduardo Mondlane que recomenda união entre as instituições do ensino superior para lidar com a situação.
“Com a diminuição das receitas próprias, a situação da Universidade Eduardo Mondlane não é satisfatória pelo que urge que as instituições do ensino superior se unam no sentido de garantir um financiamento adicional para o seu funcionamento em meio a COVID-19”, exortou Orlando Quilambo, reitor da Universidade Eduardo Mondlane.
Mais do que mexer com as finanças, o novo Coronavírus afectou os estágios dos estudantes do Instituto Superior das Ciências de Saúde. “O défice orçamental para aquisição de equipamento de protecção para os estudantes nos campos de estágio e a limitação do número de estudantes nos campos de estágio, também é outro entrave”.
Apesar do défice no orçamento, as instituições criaram facilidades no pagamento de propinas aos estudantes que foram directamente afectados pela pandemia.
As receitas da Universidade Pedagógica de Maputo caíram de 12 para 2.5 milhões de meticais por mês devido aos impactos da COVID-19. O novo ...
Quatro indivíduos estão detidos acusados de falsificar testes da COVID-19, na cidade de Maputo. O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) diz que os indiciados vendiam os resultados negativos para o Coronavírus a valores que variavam entre três mil a três mil quinhentos meticais.
Os indiciados têm idades compreendidas entre 28 e 45 anos e, de acordo com SERNIC, são pertencentes a uma quadrilha que falsificava, não só os testes da COVID-19, mas também outros documentos, afirma Hilário Lólio, porta-voz do SERNIC.
Do trabalho de investigação criminal feito pelas autoridades, constatou-se que os resultados negativos de COVID-19 eram vendidos a 3.000 e 3.500 meticais, valor que era pago via banco.
Por sua vez, os indiciados negam o seu envolvimento no crime e dizem não entender os motivos da sua detenção.
O SERNIC exorta e reitera o envolvimento de toda população na denúncia de qualquer acto criminal as autoridades competentes
Quatro indivíduos estão detidos acusados de falsificar testes da COVID-19, na cidade de Maputo. O Serviço Nacional de Investigação Criminal...
O director-geral da Organização Mundial de Saúde desaconselha que países celebrem acordos bilaterais para a aquisição de vacinas contra a COVID-19 porque, além de desigualdade na distribuição e incentivo do nacionalismo das vacinas, os imunizantes podem ser usados para fins políticos.
Numa conferência de imprensa realizada ontem em Genebra, na Suíça, o director-geral da Organização Mundial de Saúde alertou que acordos bilaterais podem levar a uma maior injustiça na distribuição e na escassez de doses de vacinas.
Segundo Tedros Adhanom, acordos bilaterais para a aquisição de vacinas contra o novo Coronavírus aumentam o nacionalismo e o uso de vacinas para fins políticos.
O director-geral da OMS foi secundado pelo presidente executivo da Aliança das Vacinas, o epidemiologista Seth Berkley, também presente na conferência de imprensa online.
Para Seth Berkley, sempre que é feito um acordo bilateral para a compra de vacinas há menos doses distribuídas equitativamente, por isso, é preciso haver mais solidariedade.
As negociações bilaterais para a aquisição de vacinas contra a COVID-19 aumentam à medida que diferentes países procuram formas de imunizar as suas populações de forma mais célere, no meio de uma pandemia cujo fim é ainda uma incógnita.
Há meses, a União Europeia, por exemplo, denunciou atrasos nas entregas de remessas de vacinas.
Neste contexto, e pressionado pela impaciência e críticas da sua população, Berlim, capital da Alemanha disse que iria iniciar discussões bilaterais com Moscovo, capital da Rússia, para uma possível compra da vacina Sputnik V, se esta fosse aprovada pelo regulador europeu.
O director-geral da Organização Mundial de Saúde desaconselha que países celebrem acordos bilaterais para a aquisição de vacinas contra a C...
O número de mortes causadas pelo novo Coronavírus no país subiu para 789, com a morte, hoje, de um homem de 59 anos de idade.
De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente que morreu é de nacionalidade moçambicana.
Os 40 indivíduos recentemente infectados contraíram o vírus dentro do território nacional e destes, 39 são cidadãos nacionais e um estrangeiro.
A capital do país, Maputo, diagnosticou 15 casos, que correspondem a 37.5% do total de infecções registadas, seguida pela província com o mesmo nome com seis infectados, correspondentes a 15%.
Esta sexta-feira, Moçambique contabiliza 68.506 casos positivos já registados desde a eclosão da pandemia.
Em 24 horas, foram internadas mais sete pessoas e 10 tiveram alta hospitalar. Neste momento, há 58 pacientes ainda hospitalizados, estando o grosso (67.2%) na cidade de Maputo.
Mais 107 indivíduos estão recuperados da COVID-19 e o país totaliza agora 58.336 pessoas livres da doença.
“Dos recuperados hoje anunciados, 96 são indivíduos de nacionalidade moçambicana e 11 são estrangeiros”, lê-se num comunicado do Ministério da Saúde a que o “O País” teve acesso.
O país tem 9.477 casos activos do novo Coronavírus.
O número de mortes causadas pelo novo Coronavírus no país subiu para 789, com a morte, hoje, de um homem de 59 anos de idade. De acordo com...
Há famílias que celebraram a Páscoa sem o habitual almoço devido às restrições impostas pela COVID-19, na cidade de Maputo.
Jesus Cristo ressuscitava e a sua ressurreição fortificavam os laços familiares através do habitual almoço de família no dia da páscoa. Era um cenário que lembrava o Natal. Numa casa, convergiam várias pessoas prevenientes de outros pontos. Hábitos que este ano foram quebrados devido à pandemia do novo Coronavírus.
Na cidade de Maputo, as ruas estão movimentadas. Há muita gente na rua e pouca em casa a celebrar a Páscoa. Carolina Luís Massingue vive no bairro de Chamanculo e é mãe de cinco filhos. Professa a religião “zione” e este ano não teve o almoço de páscoa. Sentou-se na cadeira e atenta à sua banca, fonte de sustento, com a mente nas panelas vazias…uma celebração da Páscoa diferente e para esquecer.
“Como é que vamos cozinhar, se não vamos a sítio algum por causa do Coronavírus. Estamos confinados. Não estamos a ter sucesso no negócio porque não há empregos. Como é que a pessoa vai comprar se, na sua maioria, perdeu emprego. Estamos em casa e os produtos apodrecem nas bancas”, lamentou Carolina Massingue, moradora do bairro Chamanculo, na capital moçambicana.
Agora estão confinados devido à COVID-19 que consigo levou os velhos hábitos e, por estes dias, só restam mesmo recordações dos velhos tempos.
“No dia da Páscoa preparava-lhes um frango porque o consumo da carne já estava liberado, mas antes da ressurreição de Jesus Cristo, na minha casa não se consumia pão e muito menos carne, mas hoje estamos aqui sentados, a comer “piripiri” com as crianças porque não há condições para me alegrar com a ressurreição de Jesus Cristo”, lembrou Carolina Massingue.
Avó Melinha, como carinhosamente é chamada, sentou-se em frente à sua casa e, nos risos, joga a conversa fora na companhia da sua vizinha, até porque é a única coisa que pode fazer numa páscoa celebrada no contexto da COVID-19.
“Se não fosse o Coronavírus, nesta Páscoa estariam aqui os filhos dos meus irmãos que vivem na Matola e dos meus tios. Estaríamos numa grande celebração da Páscoa. Com o Coronavírus não há dinheiro. Eles, também, estão com receio de vir para aqui”, contou Amélia Francisco, idosa residente de Chamanculo.
Não há habitual celebração da Páscoa na casa desta idosa de 68 anos, mas também nas panelas não há muito para uma comemoração à altura dos tempos idos. “Não cozinhei nada. O que iremos cozinhar? Ontem cozinhei arroz refogado de cebola. É o que hoje voltarei a comer”, disse num tom de frustração.
E foi o novo Coronavírus que levou a pouca ajuda que Fátima Zucula costumava ter nos dias de Páscoa, daí que este ano, a celebração da ressurreição de Cristo teve um sabor diferente.
“Davam-me alguma coisa para celebrar o dia, mas por causa do Coronavírus já não está a dar porque eles, também, não têm nada. Para a páscoa, tenho folhas de feijão-nhemba e arroz”, queixou-se Fátima Zucula, também, residente do histórico bairro de Chamanculo, na cidade de Maputo.
Para os residentes de Maputo, com ou sem o almoço no dia da Páscoa, o importante é que Jesus Cristo tenha ressuscitado no coração de cada cristão.
Há famílias que celebraram a Páscoa sem o habitual almoço devido às restrições impostas pela COVID-19, na cidade de Maputo. Jesus Cristo r...
As autoridades de saúde do Reino Unido confirmaram, hoje, a morte de sete pessoas por coágulos após a toma da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19, anunciou a imprensa internacional.
Num comunicado enviado à agência France-Presse, citado pelo Observador, a Agência Reguladora de Medicamentos e Cuidados de Saúde do Reino Unido (MHRA) diz que sete pessoas morreram de coágulos sanguíneos, num total de 30 casos identificados até agora.
“Entre os 30 casos reportados até 24 de março, infelizmente, há a registar a morte de sete pessoas”, diz a MHRA referindo que neste momento estão a decorrer investigações para apurar a relação das mortes com a vacina da AstraZeneca.
O órgão regulador da saúde destacou que os riscos associados a esses coágulos são “muito pequenos” e aconselham a população a vacinar-se.
Dos 30 casos reportados até 24 de Março, 22 foram tromboses venosas cerebrais e oito foram tromboses menos graves, associadas a plaquetas baixas. E as pessoas em questão receberam apenas a primeira dose da vacina. No entanto, não foram divulgadas informações sobre o género e idade das vítimas, nomeadamente se seriam mulheres com menos de 60 anos. Ao todo, foram administradas até ao momento 18 milhões de doses da vacina da AstraZeneca: 15,8 milhões referentes à primeira dose e 2,2 milhões à segunda, escreve a Lusa.
No comunicado, a diretora da MHRA, June Raine, diz que nenhum caso semelhante foi sinalizado para a vacina da Pfizer/BioNTech.
“As vantagens da vacina da AstraZeneca para prevenir a infecção com COVID-19 e as suas complicações continuam a ser largamente superiores aos riscos e o público deve continuar a receber a vacina”, disse June Raine.
Além da vacina da Astrazeneca, o Reino Unido está a usar também o preparado da Pfizer. Até ao momento, mais de 30 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira das duas doses de uma dessas vacinas.
O aparecimento de casos de coágulos sanguíneos e mortes de pessoas inoculadas com este fármaco levou a maioria dos países europeus a suspender por uns dias a administração desta vacina.
As autoridades de saúde do Reino Unido confirmaram, hoje, a morte de sete pessoas por coágulos após a toma da vacina da AstraZeneca contra ...
O Ministério da Saúde confirma que, nas últimas 24 horas, nenhum paciente infectado pelo Coronavírus perdeu a vida. A última vez em que, no país, o vírus não fez vítimas mortais foi a 05 de Janeiro do ano em curso, ou seja, há três meses.
“Gostaríamos de informar que, nas últimas 24h, não registámos, com satisfação, nenhum óbito relacionado com a infecção pelo novo Coronavírus”, anunciaram as autoridades de saúde por meio de um comunicado de imprensa.
Sem novas mortes, o cumulativo desde a eclosão do vírus no país mantém-se em 775.
Contudo, mais 150 pessoas, todas de nacionalidade moçambicana, foram infectadas pela COVID-19, o que eleva o total para 67.729. Dessas infecções, 67.413 resultaram de transmissão local e 316 foram importadas.
Há mais 31 pessoas internadas por causa da COVID-19 e 32 tiveram alta hospitalar, somando, agora, 91 doentes acamados.
Dados divulgados hoje apontam para a existência de mais 426 recuperados do novo Coronavírus. Trata-se de 425 cidadãos nacionais e um de origem desconhecida.
O número de pessoas já recuperadas do vírus sobe para 56.835, que corresponde a 83.9% de todos os casos positivos registados em Moçambique.
O Ministério da Saúde confirma que, nas últimas 24 horas, nenhum paciente infectado pelo Coronavírus perdeu a vida. A última vez em que, no...
Quatro pessoas morreram, nos primeiros três meses de 2021, vítimas de malária, na cidade de Maputo. O número revela uma “redução” quando comparado com igual período do ano passado, cujo registo foi de nove óbitos. Não obstante essa redução, a situação ainda preocupa as autoridades de saúde na capital.
“Em relação a 2020, tivemos uma redução de cerca de 50%, isso significa que estamos a registar avanços, mas, ainda assim, torna-se preocupante por ser uma doença possível de evitar”, disse Sheila Lobo, directora da Saúde na cidade de Maputo.
Os dados foram avançados, esta terça-feira, durante uma conferência de imprensa cujo objectivo era informar o ponto de situação nos sectores de Saúde e Educação na cidade de Maputo.
Na área da saúde, apontou-se que a Malária chegou aos 550 casos nas duas últimas semanas. Segundo Sheila Lobo, o número representa uma redução de 4.5% dos notificados no mesmo período de 2020 em que foram registados 575 casos.
“Os distritos que reportam grande parte dos casos são os de Kahlamankulo, seguido de KaMavota e KaMubukwana, temos menos casos em KaNyaka”, mencionou a dirigente, para acrescentar que é preciso que se intensifiquem as medidas de prevenção desta e de outras doenças, como o caso da COVID-19, doenças diarreicas e tuberculose que também preocupam as autoridades.
Num outro desenvolvimento, Sheila Lobo falou da mortalidade materna como um outro problema, com o registo de 62 mulheres que morreram durante ou após o parto e, no ano anterior, com registo de 73 mortes.
A hipertensão e a hemorragia durante a gravidez e depois do parto são as principais causas da morte.
“Quanto à mortalidade neonatal, ou seja, de recém-nascidos, foram registados 880 casos no ano passado contra 932 de 2019. Aqui, as principais causas foram a prematuridade, responsável por 422 mortes e asfixia responsável por 193”, apontou Sheila Lobo.
ANO LECTIVO 2021 INICIA COM CERCA DE 19% DOS ALUNOS POR SE INSCREVER
Durante a conferência de imprensa, o sector de Educação fez o balanço dos primeiros dois dias de aulas na cidade de Maputo. Segundo o director da Educação, na capital do país, Artur Dombo, todas as 259 escolas primárias e secundárias da cidade de Maputo iniciaram as aulas na segunda-feira, contudo 19% dos alunos ainda não se inscreveram por receio da pandemia da COVID-19.
“Tínhamos previsto a inscrição de 68.644 alunos, mas, até segunda-feira, 55.942 alunos é que se tinham matriculado, o que representa 81.4%. Na 1ª classe, 78.9% dos alunos é que foram matriculados, na 6ª classe 98%, na 8ª classe houve registo de 79.5% alunos e na 11ª classe de 66.3% dos alunos esperados”, avançou Artur Dombo.
Para concluir, sobre o recenseamento militar, o director de Educação na cidade de Maputo disse que, dos cerca 29.900 mancebos previstos, 22.800 é que se inscreveram.
Quatro pessoas morreram, nos primeiros três meses de 2021, vítimas de malária, na cidade de Maputo. O número revela uma “redução” quando co...
Em Moçambique, ainda é difícil travar a doença que mata 11 mil pessoas anualmente, de acordo com as autoridades da Saúde. Estas dizem que ainda persiste o fraco acesso ao tratamento, mas mantêm-se a esperança de erradicar a doença em2030.
A Tuberculose é uma das doenças que mais matam em Moçambique, que ocupa a nona posição na lista de países de alta carga da enfermidade.
A média é de 11 mil mortes anuais, sendo que afecta 361 indivíduos a cada 100 mil habitantes no país, o que significa que mais de 110 mil moçambicanos têm a doença actualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MISAU).
O quadro é dramático e as autoridades reconhecem. “É um desafio principalmente para os pacientes, mas também para nós como sector da Saúde”, assumiu Ivan Manhiça, director do Programa Nacional do Controlo da Tuberculose em Moçambique.
O desafio começa a ter uma resposta mais robusta. Neste momento, todos os distritos do país têm condições para diagnosticar e tratar a Tuberculose, mas persiste o problema do acesso à medicação. “Ainda que todos os distritos estejam preparados, temos o problema do acesso. Em muitos locais, os pacientes vivem muito longe das unidades sanitárias”, esclareceu Manhiça.
Apesar de a percentagem ter reduzido para quatro por cento, o abandono ao tratamento é outro desafio para os programas de combate ao problema que é considerado de saúde pública no país.
Segundo Ivan Manhiça, a quantidade de medicamentos e o tempo de medicação são os principais motivos da persistente desistência, mesmo com trabalhos de sensibilização levados a cabo pelas autoridades da saúde e Organizações não-governamentais que trabalham em parceria com o Governo no combate a este mal.
COM AS PERMANENTES DIFICULDADES, É POSSÍVEL ERRADICAR A DOENÇA ATÉ 2030?
A resposta do Governo é “sim”. Apesar do alto índice de mortalidade, das dificuldades na disponibilização de tratamento para todos, deficiências dos recursos humanos e alto custo dos programas de prevenção e combate, o primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, diz que Moçambique tem condições para cumprir com a meta global.
“É assim que o Governo tem vindo a adoptar estratégias contra a Tuberculose, cuja implementação está a concorrer para o registo de progressos significativos nos esforços de controlar a doença. A título ilustrativo, temos vindo a melhorar consideravelmente o tratamento de pacientes notificados com Tuberculose, bem como disponibilização do tratamento antirretroviral (TARV) para aqueles casos de pacientes infectados por esta doença associada ao HIV/SIDA”, explicou o dirigente.
Mesmo num contexto marcado pela COVID-19, que restringe movimentações, complicando os planos de luta contra doenças como a Tuberculose, que conta com um modelo de toma assistida de medicamentos, do Rosário diz que é preciso não baixar a guarda.
“É imperioso que o sector da Saúde avalie o impacto da pandemia da COVID-19 sobre as acções em curso para o controlo da tuberculose e mantenha os níveis de rastreio, diagnóstico e tratamento de pessoas com tuberculose no nosso país”, apelou.
A mesma atenção o dirigente quer que seja tomada com relação às demais doenças.
MISAU AVANÇA COM NOVAS FORMAS DE TRATAMENTO
Para combater o número de desistências no tratamento da doença e aumentar o seu nível de eficácia, o Ministério da Saúde usou a cerimónia de celebração do Dia Mundial de Combate à Tuberculose para lançar a Directriz Nacional para Tratamento da Tuberculose Latente (a que não causa sintomas).
A directriz é definida por uma nova dinâmica no tratamento preventivo, através da introdução de medicação combinada denominada 3HP (conjuga doses elevadas de isoniazida (H) e de rifapentina (P)), para evitar que casos simples e não contagiosos se agravem e engrossem o número de infectados.
“As suas vantagens são inúmeras. Facilidade da toma, menor quantidade de medicamentos e um período mais curto para a toma dos medicamentos. Estes factores combinados poderão resultar em menor desistência ao tratamento e maior eficácia no combate à doença”, esclareceu Armindo Tiago, Ministro da Saúde.
“Para implementar essa terapia preventiva para a tuberculose, tendo em conta o nosso país, vamos fazer uma introdução gradual que dependerá da disponibilidade deste medicamento no nosso país. Em segundo lugar, vamos analisar o peso desta doença no país. Em terceiro, vamos priorizar os grupos mais vulneráveis”, explicou Armindo Tiago.
O público-alvo da nova medicação são as vítimas do HIV/SIDA e as crianças menores de 15 anos.
A nova directriz é repleta de vantagens, mas vai encarecer o combate à Tuberculose em Moçambique. Actualmente, o país gasta mais de 30 milhões de dólares anualmente só para o diagnóstico e a compra de medicamentos para o tratamento da doença.
O risco de adquirir a Tuberculose é maior em pessoas com idade muito jovem ou muito avançada (idosos). Apesar de o risco ser semelhante nos homens e nas mulheres, os homens possuem uma maior incidência devido aos fatores de risco serem mais predominantes no sexo masculino. Nomeadamente: a infecção pelo HIV, alcoolismo, tabagismo, toxicodependência.
Em Moçambique, Maputo, Gaza e Inhambane são as zonas mais afectadas pela doença.
“É tempo de agir. A Tuberculose tem cura!” é o lema das acções de combate à doença este ano.
Ivan Manhiça, Diretor do Programa Nacional do Controlo da Tuberculose em Moçambique
Em Moçambique, ainda é difícil travar a doença que mata 11 mil pessoas anualmente, de acordo com as autoridades da Saúde. Estas dizem que a...