A defensoria de Manuel Chang alega que a detenção do ex-ministro das Finanças "é ilegal" porque o mandado de extradição emitido pelos EUA,"está incompleto", e dai que decisão do tribunal de Joanesburgo foi adiada para hoje (09) .
Manuel Chang, ex-ministro das Finanças |
Por outro lado afirma que "Não se pode aplicar a extradição porque, simplesmente, a extradição não está no mandado de detenção pelo qual Manuel Chang foi detido", e salienta que "essa razão é mais do que suficiente para pedir a libertação imediata" do ex-ministro das finanças.
O advogado Rudy Krause disse que "o mandado de detenção não está em conformidade", por isso o pedido dos Estados Unidos da América "não estar completo e não ter inscrito que se pretende realizar a extradição" de Manuel Chang, que se encontra detido desde 20 de dezembro, na África do Sul.
A investigação judicial nos Estados Unidos no âmbito das 'dívidas ocultas' de Moçambique, no valor de 2.200 milhões de dólares (1.920 milhões de euros), e que este valor representa metade do custo total do país com as dívidas, apesar de valer menos de 20% e está em investigação pelas autoridades dos EUA, por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e que levou à detenção de Manuel Chang, antigo ministro das Finanças de Moçambique.
No mesmo, foram constituídos 18 arguidos em Moçambique entre servidores públicos e outros cidadãos, indiciados da prática de crimes de abuso de cargo ou função, abuso de confiança, peculato e branqueamento de capitais, no âmbito do processo.
A expressão 'dívida oculta' é utilizada para denominar os empréstimos feitos no princípio desta década a três empresas públicas: a Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), a Mozambique Asset Management (MAM) e a ProIndicus, todas elas sob tutela do Ministério da Defesa e que apresentaram projetos de segurança marítima, usando o Credit Suisse e o VTB como os parceiros financeiros.
0 comentários
O QUE VOCÊ ACHOU DO ARTIGO, DEIXE SEU COMENTARIO