É o regresso, cerca de um ano depois, das competições de basquetebol ao nível da capital do país. Dentro, pois claro, de um protocolo sanitário definido pelas autoridades de saúde.
Sábado, 12 de Junho, é data prevista para a retoma do Torneio Nutrição, prova interrompida na 5ª jornada devido à pandemia do novo Coronavírus.
Com a retoma da competição em seniores masculinos e femininos, será disputada apenas a última jornada da fase regular, seguindo-se depois o cruzamento das meias-finais e final.
Depois, com previsão ainda para o mês de Junho, disputar-se-á o Campeonato da Cidade, igualmente interrompido na sua fase regular.
Esta é a prova-mãe do calendário de basquetebol da ABCM, sendo que a mesma movimenta sete equipas em masculinos: A Politécnica, campeã em título, Ferroviário de Maputo, vice-campeão, Costa do Sol, Maxaquene, Universidade Pedagógica de Maputo, Desportivo Maputo e Matolinhas.
Em femininos, prova bipolarizada pelo Ferroviário de Maputo e Costa do Sol comporta, ainda, as equipas d’ A Politécnica, Desportivo Maputo e Maxaquene.
Ferroviário de Maputo e Costa do Sol, até pela estrutura composta por jogadores de selecção nacional, repartam o grande favoritismo no certame.
A retoma de provas apresenta-se, sem sombra de dúvidas, como um balão de oxigénio para as equipas e selecções nacionais que têm compromissos nas competições da FIBA-África.
Tal é o caso do Ferroviário de Maputo, sem seniores femininos, que tem a árdua tarefa de defender o país num mês ainda por indicar, título de campeão africano de clubes conquistado em 2019, no Cairo, Egipto.
Agora, sob orientação do metódico Nasir “Nelito” Salé, as “locomotivas” terão, certamente, no Interclube, o seu principal adversário na Taça dos Clubes Campeões Africanos.
De resto, estas duas formações protagonizaram as finais de 2016 e 2018, em Maputo, e 2019, no Cairo, Egipto. Estaticamente falando, leva a melhor o Ferroviário de Maputo com duas finais ganhas e uma perdida.
Setembro, precisamente de 17 a 26, a selecção nacional de basquetebol sénior feminino vai disputar o “Afrobasket” da categoria, em Yaoundé, Camarões.
Moçambique qualificou-se automaticamente para a fase final da prova, depois de ter ocupado a quarta posição na última edição disputada em Dakar, Senegal.
No jogo de atribuição do terceiro lugar, lembre-se, Moçambique perdeu com o Mali por 54-66.
As “Samurais” falharam o pódio, certo, mas colocaram orgulhosamente duas jogadoras entre as melhores do “Afrobasket” 2019: Leia “Tanucha” Dongue, nos cinco ideais, e Tamara Seda, melhor ressaltadora.
Há, ainda, por indicar os representantes moçambicanos da Liga Africana de Basquetebol (BAL), competição organizada conjuntamente pela FIBA e NBA. Na edição de estreia, Moçambique foi bem representado pelo Ferroviário de Maputo, conjunto que terminou a prova na quinta posição.
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