A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, considera “um insulto” o aumento do preço dos combustíveis no país, afirmando que a decisão vai agravar o custo de vida da população.
Em conferência de imprensa, o porta-voz daquela formaçao política, José Manteigas, repudiou os incrementos, observando que os mesmos acontecem poucas semanas depois de o Governo ter determinado a subida de 5% no salário mínimo nacional.
“Este aumento veio agravar mais o penoso custo de vida que os moçambicanos suportam, diariamente, num país onde o índice de desemprego é altíssimo e assustador”, afirmou Manteigas, citado pela Lusa.
A consequência imediata desta decisão é a subida geral de preços, particularmente dos produtos de primeira necessidade e o transporte de passageiros, notou o porta-voz da Renamo.
O principal partido da oposição exigiu ao Governo que encontre uma estratégia de subsidiar os preços dos produtos de primeira necessidade e a tarifa no transporte público.
“Os moçambicanos não merecem viver eternamente debaixo da fome, por conta da má gestão dos impostos e da coisa pública, que impedem a poupança de recursos”, prosseguiu José Manteigas, para quem “o executivo deve criar reservas financeiras que permitam ao país mitigar o impacto do aumento do custo dos combustíveis no mercado internacional”.
O porta-voz da Renamo lamentou que esta subida ocorra num período em que muitos trabalhadores perderam emprego, devido ao impacto da COVID-19.
O último ajustamento de preços dos produtos petrolíferos ocorreu há quase um ano, em Novembro de 2020.
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