O GOVERNO Distrital de Sussundenga está a mobilizar recursos para financiar as obras de reabilitação dos cerca de 1050 quilómetros de estradas danificados pela passagem dos ciclones Idai, Eloise e Chalane.
Do levantamento preliminar feito, de acordo com a directora dos Serviços Distritais de Planeamento e Infra-Estruturas (SDPI), Adelaide Veremo, constatou-se que as principais estradas do distrito carecem de obras de reabilitação, ampliação e abertura de canais de drenagem das águas pluviais.
Disse que as infra-estruturas rodoviárias naquele distrito ficaram muito danificadas devido às chuvas intensas que se seguiram aos devastadores ciclones Idai, Chalane e Eloise, daí a necessidade de uma intervenção profunda, dado o seu avançado estado de degradação.
Nestas obras, segundo a responsável, destaque vai para as estradas de Moha, Mucou, Mpandeia, Nhamacanga, Mwazanhemba, Munhadza, cruzamento de Minas Gerais e outras localizadas no interior, que se encontram em péssimas condições de transitabilidade, necessitando de reabilitação urgente visando facilitar a livre circulação de pessoas e bens.
A directora do SDPI em Sussundenga disse que as estradas em causa dão acesso a várias localidades, postos administrativos e regiões produtivas, daí que a sua reabilitação vai dar uma nova dinâmica ao distrito, que está a lutar para incrementar o seu desenvolvimento socioeconómico.
Adelaide Veremo fez saber que as obras irão fazer diferença no seio das comunidades, uma vez que em tempo chuvoso a situação tem sido dramática, criando constrangimentos à população, em geral, e aos produtores agrários, em particular.
Afirmou que os trabalhos estão dependentes da disponibilidade dos recursos financeiros que o distrito continua a mobilizar junto das entidades provinciais e parceiros de cooperação.
“Face à crise global, Sussundenga não é uma excepção, estamos com problemas de investimentos mas com o pouco que o Governo Central aloca conseguimos capitalizar, principalmente para as áreas de infra-estruturas, água e saneamento”, disse.
Anotou que para facilitar a passagem de pessoas e bens foram abertas vias alternativas nas regiões potencialmente agrícolas.
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