Estes pronunciamentos são do ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, detido na África do Sul e suspeito numa investigação dos EUA ao caso das dívidas ocultas, defendeu ontem, em tribunal, que é uma pessoa "rendimentos modestos", apesar das acusações de que é alvo.
"Sou uma pessoa de rendimentos modestos, apesar da sugestão de que aufiro milhões de dólares escondidos em várias contas espalhadas pelo mundo", indicou o advogado sul-africano na leitura do depoimento de Manuel Chang, entregue esta quinta-feira no tribunal de Kempton Park, África do Sul.
"Visito Portugal com regularidade para tratamento médico e por isso a razão da existência dessa conta bancária naquele país, e deposito ocasionalmente fundos nessa conta para utilizar sempre que visito Portugal", adiantou, na leitura do depoimento, o advogado Rudi Krause.
O tribunal, nos arredores de Joanesburgo, adiou para 31 de Janeiro a decisão sobre a libertação sob fiança do ex-ministro das Finanças e actual deputado da Frelimo, suspeito de corrupção na investigação dos EUA.
"A experiência ensinou-nos como é fácil obter documentos de identidade falsos", acrescentou a procuradora do Ministério Público.
Por seu lado, a procuradora sul-africana Elivera Dreyer voltou a reiterar que se opõe à libertação sob fiança de Chang por considerar que "há risco de fuga", que "as acusações são graves" e que o ex-ministro "parece ser uma pessoa com capacidades financeiras" que lhe permitem "fugir para qualquer local".
A juíza sul-africana Sagra Subroyen alegou que precisa de mais tempo para analisar toda a documentação que lhe foi entregue na quinta-feira(24).
A juíza sul-africana Sagra Subroyen alegou que precisa de mais tempo para analisar toda a documentação que lhe foi entregue na quinta-feira(24).
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