PRM diz que não houve intenção de matar Manuel de Araújo

11:03

O porta-voz da PRM na província da Zambézia garantiu que a polícia não disparou balas reais contra a viatura do edil de Quelimane durante passeata. A RENAMO insiste que episódio foi uma tentativa de assassinato.

PRM diz que não houve intenção de matar Manuel de Araújo


Não houve nenhuma intenção de matar o edil de Quelimane, Manuel de Araújo, como alegam os membros da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o maior partido da oposição em Moçambique. 

Foi o que garantiu esta quinta-feira (06.02) à DW o porta-voz do comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Zambézia.

Sidner Lonzo também nega que a polícia tenha disparado balas reais durante uma passeata pacífica na segunda-feira passada (03.02), alusiva ao Dia dos Heróis Moçambicanos, liderada pelo autarca da oposição.

"A polícia em nenhum lugar disparou balas reais. Disparar bala real num contexto atual e democrático em que Moçambique se insere seria uma falha grosseira que nós e nenhum membro da Polícia da República de Moçambique iria cometer, principalmente, porque nós temos meios necessários para fazer face a qualquer motim", disse.

"Não se usou de forma alguma e em momento nenhum armas de fogo para dispersar a multidão e muito menos para alvejar mortalmente quem quer que seja", sublinhou Sidner Lonzo.

O episódio, que envolveu Manuel de Araújo e os seus apoiantes, a maioria membros da RENAMO, ocorreu em plena Avenida Julius Nyerere, no bairro Coalane, em Quelimane, depois dos discursos na Praça dos Heróis alusivos às cerimónias do 3 de fevereiro.

Testemunhas dizem que a polícia teria disparado balas reais e atirado gás lacrimogéneo. As balas reais atingiram os pneus da viatura protocolar do edil. Na altura, o edil não se encontrava dentro da viatura, mas sim no meio do grupo de apoiantes.

DW

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