Cerca de 18 mil pessoas foram forçadas a deixar as suas residências, no sudeste da Austrália, na sequência de inundações registadas na costa do país. Essas são consideradas as piores inundações em mais de cinco décadas.
Citadas pelo Notícias ao Minuto, as autoridades australianas explicam que pelo menos 15 mil pessoas foram retiradas da costa norte-central da Nova Gales do Sul, enquanto três mil são residentes dos bairros na parte ocidental de Sidney.
“Não conheço nenhum momento da história do nosso Estado em que tenhamos tido este tipo de clima extremo em tão rápida sucessão de tempo e no meio de uma pandemia”, disse a chefe do Governo do Estado da Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian.
“Estamos a preparar-nos para uma semana muito difícil”, acrescentou a responsável do Estado mais populoso da Austrália, garantindo que até ainda não há registo de mortes ou ferimentos.
No fim-de-semana, 38 localidades foram declaradas zonas de catástrofe natural, depois que chuvas torrenciais, para além de inundar estradas e casas, também perturbaram o transporte urbano, forçaram o encerramento de cerca de 200 escolas e isolaram algumas localidades na costa norte-central da Nova Gales do Sul, escreve o Notícias ao Minuto.
“Temos helicópteros prontos e apoios para operações de busca e salvamento”, assegurou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, lembrando que o Governo dará assistência financeira às pessoas afectadas por esta catástrofe.
As chuvas torrenciais estão a afectar também o Estado vizinho de Queensland, na fronteira com Nova Gales do Sul e as autoridades temem inundações durante a semana.
A extensão dos danos das cheias em Nova Gales do Sul ainda não é conhecida, mas o chefe executivo do Conselho de Seguros da Austrália, Andrew Hall, disse que as companhias pertencentes ao organismo já receberam cinco mil comunicações, de acordo com a imprensa local.
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