Polícia agiu "dentro dos limites da lei" no caso "EU NÃO PAGO"

09:59

A Polícia da República de Moçambique (PRM) disse ontem(22) que agiu "dentro dos limites da lei" ao mandar despir e confiscar camisolas da campanha "Eu não pago", de contestação à inclusão nas contas públicas das dívidas ocultas do Estado.

Polícia agiu "dentro dos limites da lei" no caso "EU NÃO PAGO"
Inácio João Dina, Porta -Voz da PRM
O Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique acusou a polícia  na segunda -feira(21) de mandar despir e confiscar camisolas da campanha "Eu não pago", de contestação à inclusão nas contas públicas das dívidas ocultas do Estado.

A mesma campanha foi lançada na sexta-feira(18) e consistia na oferta de camisolas de manga curta em que se lê "Eu não pago" a quem as quiser envergar e acrescentar a sua própria mensagem em vídeos nas redes sociais, na Internet.


"A quem interessa a alteração da ordem pública, violência coletiva no país?", questionou.
A polícia pode agir "quando se busca incitar alguma desobediência, revolta popular ou alteração da ordem pública", acrescentou.


O ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, três ex-banqueiros do Credit Suisse e um intermediário da Privinvest foram detidos em diferentes países desde 29 de dezembro a pedido da justiça norte-americana em conexão com as dívidas ocultas.

De acordo com a acusação, as dívidas ocultas garantidas pelo Estado moçambicano entre 2013 e 2014 para três empresas de pesca e segurança marítima terão servido de base para um esquema de corrupção e branqueamento de capitais com vista ao enriquecimento de vários suspeitos.

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