O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, considera que a eventual candidatura de Henriques Dhlakama, filho mais velho de Afonso Dhlakama, então líder do principal partido da oposição em Moçambique, às eleições presidenciais de 2024, não abala a sua formação política e encoraja-o a seguir em frente.
"Não temos nenhum problema em relação a essa decisão que ele [Henriques Dhlakama] tomou. Isso não representa nenhuma ameaça ao partido, até porque ele é um cidadão livre de fazer o que bem entender".
Ossufo Momade falava este sábado (12.09) durante a sua deslocação às províncias de Zambézia, Niassa e Nampula, para uma visita de cinco dias.
Henriques Afonso Dhlakama, filho mais velho do antigo líder da RENAMO, anunciou na sexta-feira (11.09) a sua candidatura às presidenciais de 2024, dizendo que pretende evitar que o país entre "num precipício".
Dhlakama sem apoio da RENAMO
A candidatura foi confirmada à Lusa por uma fonte partidária, apesar de o novo candidato não fazer referências a partidos no seu anúncio. "Estamos à beira de um precipício e é altura de os moçambicanos reagirem com a ferocidade que se lhes conhece ao longo da sua história", refere, na declaração.
O líder da RENAMO deixou claro que a candidatura de Henriques não terá apoio da direção do seu partido.
"Se ele vai concorrer, não podemos criar nenhum problema a um cidadão que quer concorrer [às eleições de 2024], acho que ele está preparado, organizado e tem convicção daquilo que lhe leva a ter esse pensamento de disputar às presidenciais", disse Momade num encontro com os militantes e simpatizantes da RENAMO.
Convite para Nhogo
O presidente do maior partido da oposição moçambicana aproveitou a ocasião para, mais uma vez, convidar o líder da autoproclamada Junta Militar, Mariano Nhogo, a juntar-se ao processo de Desmobilização, Desarmamento e Reintegração (DDR), abandonando, assim, os ataques que o seu grupo tem protagonizado nas províncias de Sofala e Manica, no centro de Moçambique.
Ossufo Momade está a fazer um périplo pelas províncias o país, onde entre vários assuntos, está a revitalizar os gabinetes eleitorais do seu partido, face às próximas eleições municipais de 2023 e presidenciais de 2024.
"A província de Nampula é celeiro do partido [baluarte], por isso, vim aqui sentir aquilo que é o pulsar do partido a nível da província. Teremos vários encontros e através desses, teremos as perspetivas daquilo que serão os resultados em 2023”, referiu.
O partido RENAMO, recorde-se, governa oito das mais importantes autarquias, nomeadamente, a cidade de Nampula, Angoche, Ilha de Moçambique, Nacala-Porto, Malema (província de Nampula), Chiure (Cabo Delgado), Cuamba (Niassa) e Quelimane (Zambézia).
"Não temos nenhum problema em relação a essa decisão que ele [Henriques Dhlakama] tomou. Isso não representa nenhuma ameaça ao partido, até porque ele é um cidadão livre de fazer o que bem entender".
Ossufo Momade falava este sábado (12.09) durante a sua deslocação às províncias de Zambézia, Niassa e Nampula, para uma visita de cinco dias.
Henriques Afonso Dhlakama, filho mais velho do antigo líder da RENAMO, anunciou na sexta-feira (11.09) a sua candidatura às presidenciais de 2024, dizendo que pretende evitar que o país entre "num precipício".
Dhlakama sem apoio da RENAMO
A candidatura foi confirmada à Lusa por uma fonte partidária, apesar de o novo candidato não fazer referências a partidos no seu anúncio. "Estamos à beira de um precipício e é altura de os moçambicanos reagirem com a ferocidade que se lhes conhece ao longo da sua história", refere, na declaração.
O líder da RENAMO deixou claro que a candidatura de Henriques não terá apoio da direção do seu partido.
"Se ele vai concorrer, não podemos criar nenhum problema a um cidadão que quer concorrer [às eleições de 2024], acho que ele está preparado, organizado e tem convicção daquilo que lhe leva a ter esse pensamento de disputar às presidenciais", disse Momade num encontro com os militantes e simpatizantes da RENAMO.
Convite para Nhogo
O presidente do maior partido da oposição moçambicana aproveitou a ocasião para, mais uma vez, convidar o líder da autoproclamada Junta Militar, Mariano Nhogo, a juntar-se ao processo de Desmobilização, Desarmamento e Reintegração (DDR), abandonando, assim, os ataques que o seu grupo tem protagonizado nas províncias de Sofala e Manica, no centro de Moçambique.
Ossufo Momade está a fazer um périplo pelas províncias o país, onde entre vários assuntos, está a revitalizar os gabinetes eleitorais do seu partido, face às próximas eleições municipais de 2023 e presidenciais de 2024.
"A província de Nampula é celeiro do partido [baluarte], por isso, vim aqui sentir aquilo que é o pulsar do partido a nível da província. Teremos vários encontros e através desses, teremos as perspetivas daquilo que serão os resultados em 2023”, referiu.
O partido RENAMO, recorde-se, governa oito das mais importantes autarquias, nomeadamente, a cidade de Nampula, Angoche, Ilha de Moçambique, Nacala-Porto, Malema (província de Nampula), Chiure (Cabo Delgado), Cuamba (Niassa) e Quelimane (Zambézia).
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