Em meio a pandemia da COVID-19, a Guiné Conacri declarou ontem um novo surto de Ébola, após confirmação de três mortes pela doença e registo de quatro pessoas doentes no sudeste do país.
“Tivemos um total de sete casos, com três mortes. Entre os sete, há quatro homens e três mulheres. Três estão isolados em Conacri e dois em Nzérékoré”, revelou Sakoba Keita, chefe da agência sanitária do país, citado pela CNN Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde daquele país, os sete pacientes apresentaram diarreia, vômitos e sangramentos depois de participarem de um enterro na subprefeitura de Goueke. Os que sobreviveram foram isolados em centros de tratamento.
Sakoba Keita explica que as autoridades de Saúde guineenses têm estado reunidas para avaliar a situação.
Keita conta ainda como foram detetados os primeiros casos: “Uma enfermeira adoeceu, faleceu e foi sepultada em Gouéké, no dia 1 de Fevereiro. Algumas das pessoas que participaram no funeral começaram, dias mais tarde, a manifestar sintomas como diarreia, vómitos, sangramentos e febre. A confirmação das análises chegou no dia 12 de Fevereiro”.
Segundo a Euronews, a Guiné Conacri tem sido dos países africanos mais afectados pelas sucessivas epidemias da febre hemorrágica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que vai enviar rapidamente para a Guiné meios de combate ao vírus, particularmente vacinas.
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