Maputo regista subida de produtos básicos

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 A cidade de Maputo está a registar subida dos preços do óleo da cozinha, açúcar e sabão, produtos isentos do pagamento do Imposto do Valor Acrescentado, segundo constatou-se em alguns mercados retalhistas.



Se até Fevereiro passado, os clientes compravam um quilograma de açúcar castanho por 65 meticais, nos últimos dias, o mesmo produto subiu para 70 meticais. O preço de uma barra de sabão também aumentou de 20 meticais, para 25.


O retalhista no mercado da Malanga, Constantino António, diz não entender a mudança brusca dos preços de produtos.


“Quando a pandemia de Coronavírus iniciou, o açúcar custava 60 ou 65 meticais, mas agora está 70 meticais. Isso, porque só uma embalagem compramos a 1.300 meticais em relação aos anteriores 1.200”, afirmou Constantino.


Tratando-se ou não de um caso de especulação, o óleo também viu o preço a subir, até porque, segundo Lourenço Quive, o valor de compra deste produto muda frequentemente.


“O óleo alimentar sempre muda do preço. Cada semana, o valor de compra sobe. Uma embalagem de óleo de 500 mililitros que antes custava 590, agora está a 620 meticais”, contou Lourenço, também vendedor retalhista.


Margarida mahumane e Maria Estevão, vendedeiras de carvão vegetal, moram em bairros diferentes, a primeira no Chamanculo B e a segunda, no Intaka, e ambas sabem que o sabão ficou mais caro.


“O sabão também subiu, o que custava 15 ou 17 meticais aumentou para 20. O que antes estava 20, agora custa 25 meticais”, enumerou Mahumane.


A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) a nível da cidade de Maputo prometeu pronunciar-se sobre o facto, oportunamente.


A isenção dos produtos de primeira necessidade foi aprovada pela Assembleia da República (AR) a 25 de Novembro de 2019. Prorrogada no contexto de mitigação dos impactos da COVID-19, está, em vigor, até Dezembro de 2023.

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