Em Manica, os automobilistas pedem a reabilitação da Estrada Nacional Número 7 (EN7), sobretudo no troço entre Cruzamento de Tete à localidade de Púnguè Sul.
Circular na EN7 é visto pelos condutores como sofrimento e, vezes sem contas, passam por exercícios penosos de escolher buracos que menos podem estragar as suas viaturas.
Aliás, o que mais lhes inquieta é o facto de serem cobrados valores que variam de 50 a mil meticais para pagamento de portagem numa “estrada que não merece”.
A situação ganha contornos alarmantes quando se sabe que o Governo está a construir mais uma portagem naquela zona, que deverá entrar em funcionamento até Dezembro.
“Esses valores de portagens são muito altos. Não sabemos por que estamos a pagar, uma vez que essa estrada está péssima”, disse André Mário, automobilista de longo curso, visivelmente agastado.
A vice-ministra das Obras Públicas e Habitação, que visitou a via, anunciando o início da sua reabilitação que, segundo avançou, vai consistir no tapamento de buracos e colocação de revestimento de asfalto, foi confrontada com o aumento de número de portagens e também o preço considerado “fura-bolso” pelos automobilistas.
Em resposta a esta inquietação, Cecília Chamutota disse que “o valor cobrado nas portagens não é para custear na íntegra as despesas da sua manutenção, é apenas uma forma de comparticipação dos cidadãos para os trabalhos de manutenção e para que se possa garantir a comodidade necessária”.
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