Uma delegação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) foi destacada ao Reino de eSwatini para discutir com o Rei Mswati III a situação política marcada por tensão. A deslocação ocorre depois dos protestos promovidos por estudantes que exigem a adopção de um regime democrático.
Pelo menos 29 pessoas foram mortas desde o início dos protestos no Reino de eSwatini e várias lojas foram saqueadas. Os manifestantes exigem melhorias na decadente situação econômica no país e mudança do regime monárquico para o democrático.
As manifestações contra a monarquia aumentaram após o assassinato de um estudante, no passado mês de Maio, durante a repressão aos protestos populares. Nas últimas semanas, foram os próprios estudantes que saíram à rua, para exigir reformas políticas e um sistema de educação gratuita.
Perante à situação, uma delegação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi destacada para o reino de eSwatini, onde vai reunir-se com o rei Mswati III, para discutir sobre a tensão política no país.
A delegação especial inclui Jeffrey Radebe, um ex-Ministro do Governo sul-africano, e Candith Mashego-Dlamini, Vice-ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, bem como representantes do Botswana e da Namíbia. Os enviados serão acompanhados pelo Secretário Executivo da SADC, Elias Magosi e outros funcionários seniores do bloco regional.
Sobre as expectativas do encontro com o rei Mswati III, a delegação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral disse que o futuro do país monárquico depende da vontade dos próprios cidadãos do reino, pois o papel da missão é de facilitar a resolução dos desafios políticos.
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