O Conselho Nacional de Defesa e Segurança desafia as Forças de Defesa e Segurança a intensificarem o combate arrojado contra as forças inimigas, de modo a garantir a segurança das populações e criar condições para o seu rápido regresso aos pontos de origem.
O desafio foi lançado hoje, durante a IV Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, orientada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
No encontro, cuja principal agenda foi a situação de segurança em Cabo Delgado e na região centro do país, o órgão condenou veementemente os ataques recentemente perpetrados à Vila de Palma e os “crimes hediondos subsequentes”.
Para o Conselho Nacional de Defesa e Segurança, os ataques em Cabo Delgado “configuram indubitavelmente uma grosseira violação dos direitos humanos”.
Em relação à mais recente Cimeira da Dupla Troika da SADC, que decidiu pelo envio de uma equipa técnica para coordenar com o Governo acções concretas de enfrentamento conjunto ao terrorismo, o Conselho diz ter apreciado com satisfação e reiterou, “com sentido de urgência, que sejam executadas e aprimoradas as melhores formas de intervenção que defendam os interesses das populações de Moçambique e da SADC, em geral”.
Ciente do drama causado pelas incursões terroristas, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança endereçou uma mensagem de condolências aos familiares das vítimas do terrorismo.
Os ataques armados atribuídos à Junta Militar da Renamo também ganharam destaque na reunião e, na sequência, as FDS foram orientadas a manterem-se vigilantes, com vista a evitar o “recrudescimento” de ataque.
O órgão enalteceu ainda os esforços empreendidos pelo Governo e a Renamo na concretização do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens da Renamo, tendo renovado os apelos para que a Junta Militar se junte ao processo.
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